terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

05 de Outubro de 2012

05 de Outubro de 2012
 
Começo de um final de semana bem prolongado, o último, dado que os nossos actuais governantes entenderam que precisam de mais umas horas de trabalho a custo baixo, para não dizer grátis!

Como já vem sendo hábito, há que registar que já foram entretanto percorridos mais 160,1 Km, que houve mais um reabastecimento de 7,55 l, o que perfaz uma média de 4,71l / 100 Km. Média já habitual para uma condução que vai além da citadina. A contagem total já perfaz 43.225,9 Km.
 
O dia começou em Guimarães e teve uma primeira paragem na Póvoa de Lanhoso onde a paisagem proporcionou vistas sempre deslumbrantes.
 








Por entre vales e montanhas a nebelina marcava uma presença muito agradável ao olhar dando-lhe uma certa graça.





No cimo de um aglomerado granítico lembram-se os nossos antepassados de erguer uma construção que permanececerá para Memória Futura das Glórias Passadas.




E no topo, a correspondente fortificação, símbolo de força, símbolo da Raça Lusitana.



A paisagem, essa, era deslumbrante para um lindo dia soalheiro de Outubro, Outono.





A Natureza, essa, impõe a sua lógica, contra tudo e contra todos, vencendo a pedra colocada por Homens ou simplesmente ali nascida.




5 de Outubro, uma data carregada de História,que nos devia orgulhar de sermos Portugueses, mas que terá sido pela última vez relembrada.

 

E estes, são os eternos pequenos pormenores, a quem procuro dar outra dimensão.






Este foi alguém que marcou uma época, pela sua postura de humildade, pela sua procura de diálogo com todas as partes. João Paulo II, alguém que ficará para sempre no imaginário de todos.



Hora de partir, que a viagem ainda será longa, muito longa, mas cheia de aventuras.
 

Da Póvoa de Lanhoso seguimos em direcção a Vieira do Minho, onde anualmente por esta altura se realiza a Feira da Ladra, um acontecimento muito procurado por gentes de outras terras, vizinhas e distantes.

Estacionada a DeauVille, em local apropriado, que nunca lhe falta um canto, há que dar corda aos sapatos e percorrer a pé aquelas ruas cheias de vida e de tanto para se adquirir.
 

Como sempre, os olhos procuram pormenores que serão marcantes senão interessantes.
 
 
 
 

Aqui e ali, grupos mostram a sua arte em tamburilar música que impele a que o corpo se movimente, mesmo que nao o queira, tal o ritmo que por ali se vivía.
 




A acrescer à arte que temporáriamente surge nestes eventos, temos a Arte Urbana que prevalecerá para lá dos tempos.

 


Estamos um tanto longe do "Reino de Vimaranes", mas ele faz-se aqui representar em toda a sua pujança.

 
 
A arte de trabalhar minuciosamente e cuidadosamente a madeira.
 
 
O almoço promete ser fausto e suculento, pelo menos as aparências assim o denunciam.
 
 
E seria aqui dado um adeus a Vieira do Minho e à sua Feira da Ladra.
 
O nosso objectivo agora seria uma das diversas praias fluviais da Barragem de Guilhofrei para aí disfrutar de um pic-nic regado com um bom banho que a temperatura não parava de subir.
 

Estacionada mais uma vez a DeauVille, em local apropriado, não muito longe da nossa presença mas ao alcance da vista.


Logo ali ao lado estava um espelho de água que prometia para uma tarde bem soalheira.



Como não podia deixar de ser, havia que experimentar a temperatura da água e fazer companhia, pelo menos alguma, aos peixinhos.


Com uma envolvente desta envergadura, onde a calmaria é predominante, nada como umas boas braçadas para exercitar o corpo e também a alma.



Não, não era o único que sentia uma atracção irresístivel pelo azul profundo.



Dois registos, dois estados temporais, longe e perto, qual deles o mais sublime.
 




Os encantos que a Natureza nos oferece e que tantas vezes são simplesmente ignorados ou sub-valorizados.





Dois seres, duas vidas, ambas efémeras, mas felizes enquanto vivos.


 
Por breves instantes, deve ter pensado ter chegado ao fim do caminho!


Uma luta desigual, tal David e Golias, mas apenas para um breve registo fotográfico.



Lançado de novo ao seu habitat natural.



Hora de um longo passeio pelas margens, disfrutar o momento.









Restos de um "naufrágio", algo que sucumbiu ao tempo, mas ainda assim pleno de beleza.





Hora de mais um mergulho, quem sabe o último do ano de 2012.



E enquanto uns contemplam momentos mágicos, outros lutam pela Vida afincadamente.



Já de regresso a Guimarães, tendo como objectivo, continuar viagem rumo ao Sul.



Barragem de Guilhofrei, um imenso espelho de água, com imensos cantos e recantos, onde a tranquilidade é o prémio oferecido.







Um último olhar sobre este pedaço de paraíso.



Uma pausa pelo caminho para um lanche merecido.



E chegámos à encruzilhada, ao local onde podem ser feitas opções de viagem, escolhas que mais cedo ou mais tarde serão recordadas com prazer!
 
A partir daqui, a escolha foi outra, rumo ao Sul, a um novo e longínquo objectivo, que será alcançado, como sempre, a seu tempo.
 
 
Por agora, é tudo, é mais um ponto final, não um ponto final parágrafo.
Uma outra página é virada nesta que será a vida de uma Honda DeauVille que foi eleita para a pratica de Turismo Itenerante.
A todos, um abraço e até sempre,
José Gonçalves
(Guimarães)